Caminhada em busca da cidade educadora.
Dia claro céu sem nuvens e sol escaldante não me impedem de caminhar em busca da minha porta de entrada. A entrada da cidade é a porta que acolhe a todos calorosamente, sigo por lá caminhando pelas ruas limpas e arborizadas, agradecendo a Deus por morar em um lugar tão agradável.
Vejo a rodoviária local com outros olhos, não mais como um lugar aonde as pessoas chegam e se vão. Imagino quantas histórias esse lugar deve guardar. Casos de chegadas alegres e idas chorosas.
No próximo quarteirão um hotel novo, recém reformado, mas com um histórico antigo. Ali já foi um museu de animais empalhados, o sonho realizado da antiga dona, que recebia a criançada da cidade sempre sorridente.
Ao lado onde era o antigo cinema é hoje a Igreja Assembléia de Deus onde passo boa parte da minha semana, e que tem feito um excelente trabalho social, ajudando na inclusão social dos dependentes químicos.
Passando pela entrada do Colégio Belmiro Soares onde estudei vejo jovens saindo da aula, com a força da juventude achando que podem passar pela vida sem cicatrizes.
Prossigo minha caminhada observando que o teatro municipal é usado apenas como sede da Secretaria da Educação, e amarga minha alma saber que lá tem uma infra estrutura excelente para a apresentação de peças teatrais.
É interessante como o conhecido pode se tornar estranho.... Depende da ótica de quem vê. O Fórum local é uma porta de entrada em potencial, guarda em seus arquivos a história de tantas vidas, suas derrotas e vitórias.
Vejo a praça da Matriz e a Igreja, o prédio do Ministério Público, lugares de lazer como o ginásio de esportes, o Clube Recreativo, o Hospital Municipal. São tantas as possibilidades de se trabalhar dentro da proposta da cidade educadora. E sigo caminhando...
Enfim, após dúvidas e certezas encontro minha porta de entrada: a “Escola Técnica Deputado José de Assis”. Este é o local que escolhi e que me acolheu para trabalhar meu projeto, baseado nos trabalhos maravilhosos e nas histórias absorventes de Dona Nelly e suas colaboradoras. Como canta Maria Eugenia na musica “Companheiro” não é preciso muito para mudar conceitos e apresentar o novo, é necessário apenas que a mudança ocorra primeiro em nós e depois que sejamos ousados como crianças que cantam a vida!
Nenhum comentário:
Postar um comentário